
Cruzeiro e São Paulo. Dois dos grandes vencedores brasileiros em edições da Copa Libertadores da América, três taças para o tricolor paulista e duas para os celestes. Um duelo histórico e marcado por grandes momentos. Para os são paulinos, vale lembrar a incrível goleada por 5 a 0, em pleno Mineirão, no Brasileiro de 97, já para os cruzeirenses, a emocionante vitória na final da Copa do Brasil de 2000, por 2 a 1. Mais uma vez, eles reeditarão um confronto nas quartas-de-final.
Assim como no ano passado, o São Paulo fez melhor campanha na fase de grupos e garantiu o 2º jogo em casa. Novamente, os paulistas poderão decidir em seu estádio. Mesmo sem fazer uma campanha convincente, tanto na edição anterior, como na atual, o São Paulo chega às quartas-de-final aos trancos e barrancos. Um time formado por excelentes e renomados jogadores (Rogério Ceni, Miranda, Alex Silva, Cicinho, Hernanes, entre outros), porém sem um futebol coletivo eficiente, enfrentará o atual vice-campeão da competição em ares distintos. Com atuações brilhantes de Thiago Ribeiro e Cia, o Cruzeiro vive um astral totalmente diferente dentro da competição.
A trajetória do clube paulista foi mais tranqüila. No grupo 4, junto com Monterrey (MEX), Once Caldas (COL) e Nacional (PAR), o São Paulo não mediu esforços e se classificou com folga, mesmo não apresentando um futebol “à la Meninos da Vila”. Nas oitavas, o duelo foi com o Universitario (PER), convenhamos, é do Peru. Porém, só se classificou após as defesas de Rogério Ceni nos pênaltis.
Já o time mineiro, entrou no chamado “grupo da morte”. Velez (ARG), Colo-Colo (CHI) e Deportivo Itália (VEN). Não foi tão fácil, o fator casa foi preponderante para a classificação em segundo lugar. Veio o Nacional (URU) nas oitavas, time de tradição na Libertadores (tricampeão sulamericano e mundial), mas não foi páreo para o time de Adilson (3 a 1 e 3 a 0).
Agora, caros blogueiros, haverá mais um duelo excepcional entre brasileiros nesta Libertadores. O Cruzeiro pode estar com um time mais organizado taticamente, porém não se pode subestimar a competitividade dos paulistas. Sem dúvida, um confronto sem favoritismos e que prevalecerá a obediência tática, o gol marcado fora de casa e o poder de decisão que a competição exige.
Bom pessoal, acho que já vimos esse filme...
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