
Diego Armando Maradona, mais conhecido como o “Pelé argentino”, tornou-se técnico da Argentina em outubro de 2008, porém não obteve resultados convincentes e virou alvo de críticas pela imprensa argentina. Ídolo, como jogador, Maradona ainda não emplacou como técnico de futebol, preocupa-se mais em causar alvoroços e ser personagem principal nas capas dos jornais. A carreira de jogador e agora de técnico, sempre foi marcada por controvérsias, envolvimento com drogas e atritos com a imprensa. O capitão de 86 ostenta uma incrível marca como técnico de uma seleção nacional: em pouco mais de ano no cargo, mais de 110 jogadores já foram convocados. Sem dúvida, é evidente a disparidade entre Dunga e Maradona, como treinadores. O primeiro está em constante evolução, já o argentino...
A questão a ser analisada neste “post”, é a diferença de conceitos morais entre ambos. Em suas respectivas concentrações pré-Copa, Brasil e Argentina vivenciam comportamentos distintos, ao refletir as personalidades de seus comandantes para as equipes. Dunga tenta evitar a falta de profissionalismo e empenho da seleção de 2006 e procura fazer o oposto, garantir a confiança do grupo e distância de polêmicas, envolvendo os seus jogadores. Recentemente, Dunga disse que precisa haver “limites” na concentração. Sem privar de ver amigos e familiares, porém sem extravagâncias, como ele falou: "nem todo mundo gosta de sexo, ou de sorvete, ou de vinho".
O irreverente Maradona, já pensa diferente. Ele acha que, em certos momentos, a equipe precisa de “descontrações”, ou seja, uma “folgazinha” não faz tão mal assim. A diferença entre os dois comandantes também estão fora das quatro linhas. Maradona já teve “rixas” com alguns jogadores, como Verón e, recentemente, o ídolo do Boca Juniors, Roman Riquelme. Já Dunga, possui uma certa harmonia com o grupo, pois manteve uma base e não foi na “onda” dos palpites da imprensa.
Maradona aposta em veteranos e jogadores convocados de última hora, Dunga espera que sua coerência seja confirmada. Sem dúvida, o momento de afirmação para os dois. Qual caminho é o ideal para alcançar o objetivo? Difícil saber, afinal, Copa do Mundo é um torneio de tiro curto. Tudo que foi trabalhado e estudado durante longos anos, podem ser tornar em vão. Uma clássica disputa de “bem contra o mau”, só resta saber quem se sairá o verdadeiro bonzinho nessa história...
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